terça-feira, 19 de março de 2013

Coisas minhas



Sempre tive o hábito de transformar as coisas em "minhas".  Determinada árvore, uma casa, um portão.
Portanto, já tive uma paineira só minha, um sitio só meu, um portão, uma rua...até um fogão à lenha que sempre foi só meu.
Sou assim, tenho "minhas" manias...
Há pouco tempo fui arrancada da tranquilidade do meu apartamento, numa sexta-feira chuvosa, e levada pelo Edison (meu irmão) a um bar, em Campinas.
Flôr do Minho é o nome do bar, e como eu não estava muito animada, ele optou pela sexta-feira, porque nesse dia apresenta-se por lá um grupo musical, de nome Confraria da Música.
Ainda não falei sobre eles aqui no blog porque queria primeiro me familiarizar com os nomes e os instrumentos.
São ótimos, alegres, tocam e cantam musicas de qualidade, e o melhor de tudo, agora são "meus" amigos.
E são os músicos que tocam no "meu" bar.
Na ultima sexta-feira comemoramos por lá o nosso aniversário. Meu, do Edison e de meu sobrinho Thiago.
A familia estava lá, e foi uma noite formidável,  feliz,  ao lado de pessoas queridas.
A Confraria é formada por  amigos que resolveram montar a banda para curtirem o que mais amam (a musica) , pois cada um é profissional em sua área de trabalho, e cantam para celebrar o prazer de estar junto.
Conheçam  "meus" amigos:

Eles cantam de Adoniram Barbosa a Roberto Carlos. De samba enredo a anos dourados.


E com  absoluta competência, com prazer, com amor.




Cantam deVicente Celestino a Wando. De Pixinguinha a Paulinho da Viola, Jacó do Bandolim, e por aí vai...



Tem por lá o Sr. Roberto (apaixonado pela esposa linda que o acompanha sempre). O Edmir (Matraca) que quase não fala...



O Odair defensor apaixonado do grupo, o Eduardo (o doutor) que odeia quando dizem que seu surdo chama-se bumbo.

                                                                         

O coronel Amaro, que ama samba canção, o Tininho que não está nas fotos porque estava doentinho, o Birro ao violão, um artista que toca La Mer para nos agradar.
Tem também o Sr. João no cavaquinho, sério, de poucas falas! O Rogerinho (também atende por Preta Gil) com um sorriso do tamanho do rosto e o Valdir, também no cavaquinho, que nos emociona com o a sua sensibilidade ao tocar de maneira linda, profissional e perfeita.

                                                                                Foto

Essa foto eu "roubei" do facebook do Grupo.  Estão todos, menos o Valdir do cavaquinho.  Que está abaixo, num momento de inspiração. Um grande músico.

 Foto: "Valdir Solo de cavaco e voz"

Que tal agora algumas fotos da muvuca que foi a noite? lá vai...

Thiago com sua doce Karyn
Meu irmão Marcio com minha filha Ju e a filha do Edison, Bárbara.


nossa mesa, meio confusa
os três aniversariantes. Eu, Edison e Thiago
                                                    Larinha feliz da vida...
                         Lorenzo e seu papai (meu genro marido da Ju)

Edison e sua Karina


Fico contente em poder dividir momentos felizes com voces.
Espero que gostem. Estão convidados a vir até o Flor do Minho, para uma noite mais que gostosa na companhia de meus amigos da Confraria, que para mim são:

"...um rio que passou em minha vida, e meu coração se deixou levar..."





quinta-feira, 7 de março de 2013

Mulher, leite, doce...







Minha mãe sempre contava que eu tinha nascido à "forceps" , em casa, nas mãos de uma parteira, que quando entrou em desespero e percebeu que não daria conta, chamou seu filho que estava cursando medicina, lá em Sorocaba nos idos de 1948...
Voces têm alguma noção do que é um parto à forceps, sem anestesia, depois de horas e horas de contrações, em casa?
Minha mãe sofreu muito nesse meu parto, um sábado inteirinho de dores e lágrimas e promessas a Santo Antonio, seu santo querido. Por isso meu primeiro nome é Antonia, homenagem muito merecida a esse amigo que segurou nas mãos de mamãe nas horas da pior dor.
Mas o que eu queria mesmo dizer é que já nasci toda estrupiada! A familia, minha avó, mãe e pai, contavam que eu vim toda machucada, inchada, com hematomas pela cabeça e pescoço.
Chorava muito, não sugava o leite de minha mãe, não aceitava mamadeira de leite de espécie alguma.
Minha tia Agripina, estava com minha prima Maria Neusa ainda bebê, e tinha seios fartos, muito leite.
Nela eu sugava, era mais fácil (já era meio folgada rsrssr), mas era impossível ficar o tempo toda à disposição, principalmente à noite.
Era um problema, mamãe tentou até leite de cabra, e eu nadinha...
Um certo dia,  chorava tanto de fome que mamãe desesperou-se, abriu uma lata de leite condensado, misturou em água, e me ofereceu.
Mamei tudo! (eu nunca fui boba!).
Cresci forte e atrevida. E tive que enfrentar tantas pancadas da vida, que chego a pensar que ter nascido machucada não foi nada...
Bem, minhas queridas, tudo isso foi para dizer que mulher é mesmo muito forte. E mulher que já nasce mamando leite condensado, só podia dar nisso, forte, porém  melada!
Parabéns a voces pelo dia Internacional da Mulher, todas merecem receber ao menos uma flor nesse dia, ou um abraço bem apertado, ou um carinho bem dado, ou um jantar bem pago rsrsrsrs
Vou plagiar minha querida Chica, e deixar aqui um grande abraço às minhas filhas lindas, queridas e muito amadas. E também à minha nora, que ama meu filho e por isso eu também a amo.

Que o dia de voces seja especial, alegre e doce.

(as fotos são das duas mais novas mulheres da familia. Lara e Valentina, minhas netas)

terça-feira, 5 de março de 2013

um convite ...

 
 
 
 
hoje bem cedo recebi, por e.mail, esse link que postei para voces, lá embaixo.
fiquei tão emocionada, chorei, penso até que foi uma linda maneira de começar o dia. Porque chorei de emoção, e não de tristeza.
trata-se de um presente surpresa que dois filhos preparam para os pais, ambos cegos, no dia do aniversario de casamento deles, 25 anos.
não é um video triste, nem careta, ao contrário, tem uma alegria, um amor tão grande, que transcende, envolve, e comove demais.
e mais uma vez me convenço de que a simplicidade, o calor humano e a dignidade, são os alicerçes de uma vida plena, e feliz.
pensar que não houve percalços nem dúvidas, e nem problemas, seria muito infantil de minha parte.
mas houve muito mais que isso na trajetória dessa familia. Um grande e incondicional amor, que é a base de tudo quando se fala de irmãos, pais, familia enfim.
espero que vejam, não é longo, e vai valer a pena cada minuto, acreditem!
um beijo!
 
amo voces, todos!